Os Mapuches sofreram violentamente com domínio do Império Espanhol (mesmo conquistando autonomia do território no período colonial, até 1881) e depois, com a independência, pela oligarquia conservadora apoiada pela Igreja Católica. Processo que produziu roubo do território, extermínio, e também, muitos símbolos, mitos e heróis, não desse povo que resiste e insiste em lutar pelo que te pertence, mas dos colonizadores brancos.
Não precisamos nos tornar mais uma geração a cair na armadilha da desinformação em massa e do desinteresse pelo bem-estar daqueles que diferem de nós. Ainda ha tempo de usar os avanços tecnológicos de nosso século para pôr fim, de uma vez por todas, a algumas das práticas mais horríveis que vimos ao longo da história humana.
Os porcos nos olhavam com raiva e suspeitamente nos deixaram passar. Chegando ao Cine Arte Alameda, as primeiras bombas de gás lacrimogêneo nos sufocam, encurralaram-nos e nos jogaram gás lacrimogêneo pelas costas.
Nesta série, compartilharemos traduções de relatos de bielorrussos exilados na Polônia.
Estes são os de Aliaksei Batsianouski e Aliaksandr Kanetski.
Antes de falar com o indivíduo falamos com seu povo, no sentido de compreender que ao depender do distanciamento cultural, a forma de comunicação deve se adequar aos símbolos e significados da realidade à qual pertence o parente.
Nesta série, compartilharemos traduções de relatos de bielorrussos exilados na Polônia. Este é o de Dmitri Kudzielevich.
O que sinto é uma tristeza, mas não é desesperada. É meio vexada e inconspícua. É mesmo uma espécie de “medo” com pesar; um atravessamento de pequenos fragmentos de lembranças, da imagem de alguém que acabara de morrer. Quando o conheci ele era pintor, mas fora morto pela polícia como traficante; de lá para cá […]
Definitivamente não somos iguais, e é maravilhoso saber que cada um de nós que está aqui é diferente do outro, como constelações. O fato de podermos compartilhar esse espaço, de estarmos juntos, viajando, não significa que somos iguais; significa exatamente que somos capazes de atrair uns aos outros pelas nossas diferenças, que deveriam guiar o […]
Para tanto, é preciso reconhecer o que nos oprime e muitas vezes nos faz oprimir. É preciso matar o governo que nos habita, pois eles não são externos a nós. Eles vencem quando atuam em nossos pensamentos, imprimindo em nossos corpos e interiorizando em nossas mentes verdades absolutas que fazem com que suas demandas transformem-se nas nossas.
Os brancos muitas vezes se veem como o epítome da civilização humana, mesmo você pode ter os visto dessa forma, até perceber que eles não sabem nada de você e pouco deles mesmos. Eles nem sabem que são racistas, porque, como as melhores pessoas podem ser racistas? Como seus investimentos desenvolvimentistas podem ser rejeitados?